//FERNANDO PESCIOTTA// Sem vergonha

Em entrevista a um jornal, o senador Flávio Bolsonaro repetiu o discurso de papai e disse com todas as letras que a gangue vai apoiar o candidato que assumir compromisso com o indulto ao criminoso miliciano e com um rompimento com o Judiciário brasileiro.

Todos sabemos que o clã não tem nenhum respeito com a legalidade. Portanto, romper com o Judiciário é mera formalidade para esses golpistas. Já o indulto ao chefe da quadrilha servirá para fazer de eventual presidente de extrema-direita um eterno refém que será substituído por um golpe a qualquer momento.

O miliciano perdoado significaria um espírito do mal dominando o corpo do eventual presidente. Se for o Tarcísio de Freitas então, por sua fraqueza vai virar um fantoche agindo em benefício dos criminosos.

Pela falta de vergonha do entrevistado e pelo deboche com as instituições, fica cada vez mais claro que na eleição de 2026 estará em jogo o futuro do País como nunca esteve. O retrocesso que se vislumbra é gigantesco.

Estará nas mãos dos eleitores a decisão sobre ser um país miserável de ditadores messiânicos ou a continuidade do respeito institucional e do avanço social.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com