Além do caráter duvidoso, o presidente da Câmara, Hugo Motta, dá mostras de uma personalidade meio doentia e cuja autoestima recomenda algumas horas no divã.
Consta que uma das razões para ele passar a fazer beicinho para o ministro Fernando Haddad é uma fofoca contada por agentes do mercado financeiro. Motta teria ficado com ciúmes com o fato de Haddad ter elogiado seu antecessor, Arthur Lira, num jantar privado em São Paulo.
Motta interpretou o elogio como crítica a ele, embora seu nome nem tenha sido mencionado. Mimado e psicologicamente fraco. Freud daria uma de suas famosas receitas para Motta.
Por causa dessa personalidade frágil, agravada por uma cena de ciúme infantil, Motta colocou combustível numa fogueira que promete queimar o País. Ao mesmo tempo que antecipa a campanha de 2026, revela o tamanho da sede do centrão, que não esconde o desejo pelo semipresidencialismo.
A chance de salvação do Brasil é o reforço do discurso do governo para expor o atraso desse Congresso, que só pensa no seu bolso e no bolso dos ricos, que aumenta a quantidade de deputados para beneficiar legendas que negociam candidaturas bizarras. Mostrar as injustiças embutidas nas medidas de um parlamento que defende apenas os interesses dos endinheirados é uma forma de sustentar o capital político de Lula.
---------------------
Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
Comentários
Postar um comentário
Os comentários são bem-vindos. Não serão aceitos, porém, comentários anônimos. Todos serão moderados. E não serão publicados os que estimulem o preconceito de qualquer espécie, ofendam, injuriem ou difamem quem quer que seja, contenham acusações improcedentes, preguem o ódio ou a violência.