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As polêmicas emendas parlamentares empoderam deputados e senadores e esvaziam o Orçamento da União. Suas senhorias usam recursos públicos sem transparência, com favorecimentos e desvios, e sem nenhum critério. É dinheiro a rodo distribuído muitas vezes para quem não precisa.
Levantamento do jornal O Globo revela que as cidades mais necessitadas de recursos públicos são as menos favorecidas pelas emendas. Marcadas por desigualdade social, redes de saúde, educação e saneamento precárias, ruas sem pavimentação e os menores IDHs do Brasil, essas cidades receberam recursos de emendas há mais de um ano, e sempre inferiores a R$ 1 milhão.
Melgaço, cidade na Ilha de Marajó, tem o pior IDH do País, de 0,418, índice próximo de países africanos, como Mali, onde a pobreza extrema afeta 60% da população. Com muitas mazelas, a cidade recebeu a última emenda, de R$ 500 mil, em abril do ano passado.
São esses parlamentares que chantageiam o Executivo para ampliar ainda mais seu poder. Agora, querem que o presidente da Câmara, Hugo Motta, rompa o acordo com o PT e dê uma banana para a indicação do deputado Carlos Zarattini para relatar a proposta de Orçamento de 2026. A ideia é ficar com o máximo de dinheiro possível para as emendas em ano eleitoral.
Querem comprar votos. É passada a hora de limpar o Congresso.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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