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Além de se deixar fotografar bebendo uísque no gargalo em festa junina no Nordeste, o presidente da Câmara, Hugo Motta, não está cumprindo a promessa feita quando foi eleito, de concentrar os esforços do Legislativo em pauta de interesse da população.
Enquanto o governo trabalha, o Congresso relaxa. Nesta semana de festas de São João, o parlamento está parado e o governo lança o programa “Mais especialidade”, que amplia a oferta de serviços médicos no sistema SUS.
Não é só na semana. Neste semestre, a atuação do Congresso é uma vergonha. Sem produtividade e com poucas e absurdas votações, como a que eleva a conta de luz.
Agora, o objetivo é ampliar o número de deputados dos atuais 513 para 531. O projeto tramita no Senado sob interesse de Motta. Para nossa sorte, há muitas dúvidas sobre a aprovação da proposta. Há senadores resistentes por temerem desgaste de imagem, pois a votação é aberta.
Pior do que um Congresso ruim, como o atual, é um Congresso ruim maior. E a um custo ainda mais elevado. A estimativa é de que o aumento do número de deputados custe R$ 65 milhões por ano.
Ulysses Guimarães dizia que uma legislatura ruim era sinal de um próximo Congresso pior. Cabe aos eleitores inverter essa lógica.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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