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No começo de abril, um historiador e um jornalistas especulavam o futuro dos EUA a partir da imposição tarifária de Donald Trump, que abria uma guerra comercial no mundo e cavava uma enorme cratera na economia doméstica dos EUA.
Para o historiador, Trump conseguiria mover o gado norte-americano sob a bandeira do imperialismo. O jornalista achava que Trump estava cavando sua própria cova e caso não quisesse ser afastado do cargo ainda neste ano teria de rever seus conceitos sobre a imposição tarifária.
Foi o que aconteceu. O imperador laranja manteve seu machismo até saber que se tornara o presidente mais impopular dos EUA em 80 anos, ver empresários à sua volta ameaçando-o e receber dados diários sobre o andar para trás da economia.
Trump então colocou seus sabujos para operar uma saída. Secretários, correlatos dos nossos ministros, saíram atrás de uma negociação com a China, que resultou no acordo de suspensão temporária das tarifas recíprocas na casa das centenas.
O acordo anunciado em Genebra está longe de ser uma solução definitiva, mas mostra que o mundo ainda é pequeno demais para tanta vaidade e arrogância e que quem tem, tem medo.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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