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O desaparecimento de Beatriz Araújo (foto), 31 anos, moradora das Três Barras, completa um mês nesta segunda-feira, 19 de maio. Seu ex-marido, Tiago Fernando Monteiro, principal suspeito de envolvimento no caso encontra-se foragido. A Polícia Civil expediu mandado de prisão contra ele.
“A Polícia Civil identificou fortes indícios no envolvimento do ex-companheiro da vítima Beatriz no desparecimento dela. Tiago encontra-se foragido, na medida em que há mandado de prisão contra ele”, informou o delegado Rodrigo Cantadori.
A polícia tem feito tentativas de localização, por meio de cães farejadores e rastreamento, sem sucesso. “Em que pese as várias tentativas de localização de Beatriz, usando cães farejadores e rastreamentos, até o momento ela continua desaparecida”, disse o delegado. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher de Serra Negra que funciona na Delegacia de Polícia do município.
Beatriz saiu de casa, nas Três Barras, no sábado, 19 de abril, véspera do domingo de Páscoa para trabalhar num hotel do centro da cidade. Ela deveria ter tomado o ônibus na rodovia SP-360 ou feito o trajeto de transporte por aplicativo, como costumava fazer. Mas não usou nenhum dos dois meios de locomoção e não chegou para trabalhar. Desde então, encontra-se desaparecida.
O desaparecimento ocorreu pouco mais de um mês após a separação do companheiro com o qual Beatriz vivia havia cerca de oito anos e tinha um filho de oito anos. Em fevereiro deste ano, quando ainda morava com o companheiro, sua mãe Roseli Araújo percebeu que a filha vivia um relacionamento abusivo e chegou a procurar ajuda da Delegacia de defesa da Mulher pelo telefone 180.
Como não obteve resposta para a denúncia feita pelo 180, Beatriz foi orientada a registrar um Boletim de Ocorrência em março, quando apesar de já ter saído da casa em que vivia com o ex-companheiro foi levada por ele até o Morro do Cristo, onde sofreu agressões. “Ninguém deu credibilidade ao pedido de socorro de minha filha, nem o canal 180 respondeu, esperei mais de um mês”, lamentou.
Roseli diz que está esperando informações, em especial sobre as providências da polícia em relação ao ex-companheiro da filha. “O que sinto hoje depois de 30 dias, é um labirinto, um buraco escuro e uma sensação triste de tanto faz”, lamentou a mãe. Para Roseli, houve muita demora da polícia para expedir o mandado de prisão contra o suspeito. Ela lamentou também que autoridades da cidade se preocupem mais em manter a imagem de estância bonita e pacata de Serra Negra do que com paradeiro de sua filha.
“Espero a prisão do suspeito para que diga o que fez da minha filha e não conseguimos nem isso porque parece que ele virou poeira e a gente não pode divulgar o rosto dele.” Ela disse que Tiago era conhecido de muita gente. “Daqui a pouco são 60, 90 dias e para as pessoas em volta nada muda, mas a minha vida mudou radicalmente, porque hoje não sei se minha filha está viva, morta, não tenho resposta e tenho de continuar aqui sem fazer nada, é muito triste”, desabafou.
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