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Ricardo Cortez: "Vamos ficar marcados como os prefeitos dos pedágios" |
O prefeito de Santo Antonio de Posse, Ricardo Cortez (MDB), disse, em entrevista à rádio Cidade das Águas, de Amparo, que é necessário se formar uma "força tarefa" para que a tentativa de barrar a instalação de pedágios na região do Circuito das Águas Paulista, por meio de um projeto de lei de iniciativa popular, tenha êxito.
"É a toque de caixa, é para ontem", afirmou, se referindo às ações que devem ser feitas para colher as 180 mil assinaturas necessárias para validar o projeto de lei, ideia do prefeito de Amparo, Carlos Alberto Martins.
Cortez enumerou as dificuldades: "Precisamos de 180 mil assinaturas, mas é um processo demorado, nós vamos ter de pegar as assinaturas, vai ter de mandar depois para a Justiça Eleitoral conferir as assinaturas, conferir número de título de eleitor... Vamos ter de mobilizar todas as cidades, porque depois vem uma segunda guerra, que é lutar junto na Assembleia Legislativa para o presidente pautar esse projeto."
Para o prefeito, Santo Antonio de Posse vai ser um dos municípios mais prejudicados da região com a cobrança dos pedágios. Ele informou que, diariamente, "centenas de caminhões" trafegam entre a sua cidade e a vizinha Holambra, para distribuir por todo o país as flores produzidas pelas duas cidades. Além disso, afirmou, "as pessoas de Posse que trafegam 3, 4 quilômetros para trabalhar em Holambra vão ter de pagar pedágio", assim como as que trabalham em outras cidades próximas.
"O governador Tarcísio vai ficar marcado, nós, prefeitos da região, vamos ficar marcados como os prefeitos dos pedágios, mesmo sendo contra", lamentou. Segundo ele, a indignação dos moradores de Santo Antonio de Posse não é maior porque os moradores acham que o projeto de instalação das praças de pedágio "é uma piada, as pessoas não estão acreditando".
O projeto de lei de iniciativa popular que está sendo proposto prevê a não construção de pedágios na distância de 60 quilômetros um do outro no Estado e a não construção de pedágios nas cidades do Circuito das Águas numa distância de 40 quilômetros um do outro.
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