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O STF pode ter provocado a criação de grandes aberrações ao reconhecer funções policiais para guardas municipais.
O que se tem visto por todo o País é uma perigosa corrida armamentista.
Em São Paulo, a prefeitura articula a transformação da Guarda Civil Metropolitana em Polícia Municipal. Em Recife, o prefeito socialista João Campos prevê armar os guardas municipais nos próximos meses.
No Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes quer ver sua Força Municipal de Segurança com um grupo de elite de 4,5 mil soldados armados.
Cidades pequenas do interior também estão transformando a guarda municipal em polícia do prefeito, com soldados armados até os dentes.
Há sério risco de desvio de conduta e de mau uso dessas forças policiais, que facilmente estarão em campo para fazer o jogo político do coronel de plantão na prefeitura local, intimidando e perseguindo oposicionistas.
Além disso, a falta de treinamento adequado é a porta aberta para bandidos profissionais ficarem com essas armas.
Ou seja, o armamento pesado, no fim, não está em defesa da sociedade, mas contra ela.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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