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Há pouco tempo expus aqui sinais de que o mercado financeiro e o ambiente de negócios trabalham para beneficiar a extrema-direita globalmente. Os donos do dinheiro não medem consequências ao tentar asfixiar a economia e definir ações com viés político.
Nesta segunda-feira (10), o gigante americano J.P. Morgan expôs publicamente a convicção de que o Brasil passará por uma “mudança de regime em 2026”.
A assertiva consta de relatório no qual o banco recomenda compra de ações de empresas brasileiras. Alega que o País deve encerrar o período de aperto monetário mais cedo do que se imaginava, está com o preço das ações muito baixo e passará por mudança de regime.
O relatório parece ter forçado a mão na narrativa política, pois tecnicamente é todo embasado pela conjuntura local e global mais favorável ao Brasil.
Além de golpistas, esses caras do mercado financeiro costumam ser precipitados e, por isso, muitas vezes dão bola fora.
Exemplo disso é a movimentação que patrocinaram quando Gleisi Hoffmann foi indicada para ser ministra e responsável pela articulação política do governo.
Em sua posse, ela elogiou o desempenho da economia sob Fernando Haddad e sinalizou harmonia com o Congresso, desarticulando a armadilha criada pelo mercado financeiro.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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