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Ao apresentar ao Congresso o projeto de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, o ministro Fernando Haddad disse que a medida “mexe numa ferida social de longa data”.
Segundo o ministro, a isenção vai significar ao final do ano uma economia de quase um décimo quarto salário.
Haddad e o Planalto valorizam o fato de o projeto ser “equilibrado do ponto de vista fiscal”, ou neutro, como dizem os especialistas. Isso porque a isenção será compensada com a criação de uma alíquota mínima efetiva sobre os super-ricos.
Para beneficiar 40 milhões de brasileiros, outros 141 mil privilegiados terão a alíquota diferenciada, possibilitando a primeira reforma da renda “significativa” no País.
Embora na campanha eleitoral de 2022 muitos líderes empresariais e do mercado financeiro tenham se manifestado a favor do pagamento maior de impostos pelos afortunados, a oposição promete votar contra a taxação dos super-ricos.
O movimento provocador começa pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, que promete mexer no projeto. Motta bem que contou com os votos da base governista para se eleger, e agora mostra seu verdadeiro caráter querendo ser do contra.
Esse é o tipo de projeto que em nome de maior justiça social precisará contar com pressão popular contra os interesses mesquinhos de uma péssima oposição.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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