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Há algumas razões claras para a perda de apoio popular do presidente Lula, conforme apontam as recentes pesquisas.
Além da já decantada falha brutal na comunicação nesses 25 meses de governo, quando prevalecem as versões falsas fabricadas pela oposição sobre inflação, Pix etc, há indicações de mudanças da sociedade que precisam ser observadas.
Outra pesquisa da Quaest revela que a chamada nova classe média, faixa predominante no extrato social brasileiro da atualidade, de forma preocupante não dá mais a menor bola para o diploma universitário, priorizando o empreendedorismo. Teremos problemas sérios no futuro, mas é a realidade.
Esse liberalismo é meio torto, pois essas mesmas pessoas querem que o Estado lhes dê saúde e educação públicas de qualidade. Pelo menos, são contra a privatização de estatais como BB e Petrobras.
Há mudanças também no mundo político. Prefeitos de cidades de todos os portes não têm mais tanta necessidade de recursos dos governos, graças ao artifício das emendas.
Fica mais fácil desviar dinheiro, o que incentiva ainda mais esse esquema. De qualquer forma, a relação dessa base de apoio passa a ser com o parlamentar, não com o governante.
Concordemos ou não com o novo cenário, gostemos ou não dele, é preciso estar atento às mudanças e reagir com energia e estratégia, o que sugere, entre outras coisas, fixar uma marca do governo, o que ainda não aconteceu.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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