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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Em longa entrevista à jornalista Miriam Leitão, o ministro Fernando Haddad admitiu que é alvo de fogo amigo no governo. “Tem fogo amigo, fogo inimigo, aqui tem fogo para todo gosto”, afirmou.
Na atual e esticada discussão sobre reforma ministerial, muito se especula sobre quem pode ir para Esplanada e quem pode sair. Rui Costa, da Casa Civil, é visto como homem de confiança do presidente Lula e, portanto, “imexível”. Mas é dele que partem as principais investidas contra Haddad.
O ministro da Fazenda se diz cansado, mas disposto a ficar no cargo até o fim do governo. O que ele não disse, porém, é que espera que a reforma ministerial lhe traga algum conforto, que a estrutura política lhe dê menos trabalho.
Lula gosta desses conflitos, que ele classifica de contrapontos para tomar as melhores decisões. A estratégia de minar Haddad, entretanto, corre a cada dia mais riscos de levar o governo para um caminho sem volta.
Nunca é demais lembrar que a estabilidade econômica é a trilha mais curta para a reeleição de Lula. Além disso, pode ser um argumento irrefutável para o discurso político unificado de progresso e defesa do governo.
Do jeito que está, fica fácil para a oposição fazer gracinhas irresponsáveis sobre a inflação com inegável desgaste do presidente e do ministro.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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