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Numa semana de boas notícias, como o revolucionário programa de incentivo a professores e conclusão da regulamentação da reforma tributária, além de indícios de ligeira depreciação do dólar, o sentimento que fica para o governo é de derrota e preocupação.
Foram muitas bolas nas costas para jogar por terra tanta notícia positiva. A decisão de suspender a portaria da Receita Federal sobre o Pix foi rapidamente respondida pela edição de uma medida provisória, mas o estrago já estava feito.
A MP assegura a gratuidade do Pix, a não incidência de qualquer tipo de tributo, imposto, taxa ou contribuição. Há, ainda, a garantia de “sigilo”.
O texto também inclui um dispositivo contra os golpistas, aqueles espertos que vinham se aproveitando da situação para cobrar pagamento extra nas operações via Pix.
Nada disso, porém, repercute. O que fica é a “derrota” com a volta atrás no enfrentamento à indústria extremista de desinformação que atinge até o ministro Fernando Haddad.
O Ministério da Fazenda pediu à PF a investigação de uma pessoa que estava compartilhando o CPF de Haddad em grupos de mensagem.
O CPF de Haddad passou a ser compartilhado também em redes sociais por perfis que pediam que o número fosse indicado em notas fiscais no ato de compras. Dessa forma, como o valor superaria a remuneração do ministro, seu cadastro chamaria a atenção dos órgãos de controle.
Assim como com crianças e desequilibrados, é preciso colocar limites a esses criminosos. Normalizá-los ou ceder a suas ações será um enorme tiro no pé.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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