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O Brasil acordou na terça-feira (10) com a notícia da cirurgia às pressas do presidente Lula em São Paulo, para a drenagem de um hematoma na cabeça num momento delicado para a política e a economia.
Para sorte do Brasil, Lula é durão e insistente no trabalho. Mesmo com dificuldades físicas por causa das dores de cabeça, na véspera conduziu reunião com os líderes do Congresso e sua equipe política para tentar destravar a votação do pacote de corte de gastos.
Agora, Lula ficará de molho por uns dias, justamente num período que exige cuidados políticos. Todo mundo sabe que o sucesso ou fracasso de seu governo depende do desempenho da economia, daí a faca em seu pescoço nas votações mais importantes no campo econômico.
A ausência de Lula nas negociações com o Congresso nefasto expõe a necessidade de renovação de lideranças no País como um todo e no PT particularmente. Expõe também a importância de uma sinalização mais clara de quem é o número dois.
Para as agendas institucionais, Geraldo Alckmin foi o escalado e dará conta do recado. É jeitoso. Mas para lidar com as cobras do Congresso será preciso mais energia e representatividade. Deixar Fernando Haddad ter de agir sob a inveja de Rui Costa pode ser um risco.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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