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A poucos dias do fim do ano legislativo e ainda com muita coisa que precisa ser votada para valer a partir de janeiro, o Congresso intensifica pressões contra o governo e troca de favores até entre parlamentares.
Consta que os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, aceitaram colocar em apreciação aberrações como a PEC da privatização das praias e medidas contra o MST, além de outras na área de segurança pública. Tudo para agradar ao bolsonarismo e às bancadas ruralista e da bala, respectivamente.
O favorecimento às aberrações visa assegurar o voto para a renovação da mesa diretora das duas Casas, dia 3 de fevereiro. Lira e Pacheco, que corremos o risco de virarem ministros, querem assegurar que nada fugirá ao controle para manter o poder.
É nesse contexto, de pressões extremas de todos os lados, que o presidente Lula pensa em fazer trocas nos ministérios. A começar pela comunicação, que ele mesmo acha que tem errado muito.
As mudanças também devem levar em consideração a eleição interna do PT. A atual presidente do partido, Gleisi Hoffmann, pode ir para o Ministério do Desenvolvimento Social. Nessa linha especulativa, o atual ministro Wellington Dias, voltaria ao Senado para assumir a liderança do governo.
Há muitas especulações, o que inclui a indicação de Lira, mas a certeza mesmo é que a comunicação do governo vai mudar. Finalmente.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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