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Para alguns jornais, especialmente a Folha de S. Paulo, toda notícia "ruim" para o governo é creditada ao presidente Lula.
A ideia de personalizar o viés negativo tem o óbvio objetivo de provocar desgaste de imagem do presidente. Assim vem sendo o noticiário do pacote de corte de gastos.
Ou melhor, assim foi até esta quinta-feira (12), quando o jornal publicou em sua manchete que o “atraso no pacote de Haddad” pode causar problemas com o salário mínimo.
A mudança do dono do pacote tem uma razão simples: pesquisa Quaest divulgada nesta mesma quinta mostra que o ministro Fernando Haddad (foto) é a melhor opção para a Presidência da República se Lula não for candidato à reeleição.
Haddad aparece com 42% e superaria Bolsonaro (35%) e todos os outros nomes da direita. Haddad sairia vitorioso contra Tarcísio de Freitas (44% a 25%), Pablo Marçal (42% a 28%) e Ronaldo Caiado (45% a 19%).
Após a traulitada que o BC deu nos juros, as ações de empresas de varejo despencaram, assim como dos bancos, que operam o crediário. O entendimento é de que os juros muito altos inibem as compras e, consequentemente, tiram lucro das empresas envolvidas com o comércio.
Para a Folha, porém, a Bolsa caiu por causa do pacote fiscal do governo. Em tempos de Natal, o jornal quer que todo mundo acredite que Papai Noel existe.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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