//HABITAÇÃO// Serra Negra é contemplada com 50 moradias do Minha Casa, Minha Vida



Serra Negra foi incluída na lista de cidades com até 50 mil habitantes onde serão construídas unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida. Em todo o país está prevista a construção de 37.295 unidades, em 1.164 cidades, beneficiando cerca de 150 mil pessoas. Serra Negra foi contemplada com 50 moradias. 

Essa é a primeira seleção do Minha Casa, Minha Vida na linha de atendimento FNHIS Sub 50, cujo objetivo é proporcionar moradia digna para famílias de baixa renda residentes nos pequenos municípios brasileiros. O investimento será de R$ 4,85 bilhões, com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS). 

As moradias atendem famílias com renda bruta mensal enquadrada na Faixa Urbano 1 do Minha Casa, Minha Vida, correspondente a até R$ 2.850, admitindo-se o atendimento de renda enquadrada na Faixa Urbano 2 (até R$ 4.700).

A seleção para a construção das moradias levou em conta diversos critérios de prioridade, tais como propostas que melhor atendam à demanda habitacional e observem requisitos técnicos de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural, sustentabilidade, redução de vulnerabilidades e prevenção de riscos de desastres e à elevação dos padrões de habitabilidade, de segurança socioambiental e de qualidade de vida da população que será beneficiada.

A partir de agora, Estados e Municípios terão que incluir a proposta selecionada na plataforma Transferegov, programa nº 5600020240048, até o dia 10 de dezembro de 2024 para viabilizar sua contratação pela Caixa Econômica Federal até o final deste ano. 

O secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Wanderlei Lona, não quis comentar para o Viva! Serra Negra a inclusão de Serra Negra no programa. Mas anteriormente, em reunião do Conselho Municipal de Meio Ambiente, disse que uma das dificuldades de construção de moradias populares em Serra Negra é a topografia montanhosa do município, com terrenos acidentados que dificultariam, segundo ele, a execução desses projetos habitacionais. 

Esse seria também, segundo Lona, o motivo pelo qual ainda o governo de São Paulo não aprovou os projetos de construção apresentados pela prefeitura à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).



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