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O governador Tarcísio de Freitas tem muito a explicar sobre o assassinato cinematográfico de Antônio Vinícios Lopes Gritzbach na porta do maior aeroporto do País, o de Guarulhos.
Gritzbach, acusado de envolvimento com o PCC e que estava fazendo delação premiada, era “escoltado” por três soldados da Polícia Militar paulista. Eles saíram sem nenhum tiro, mesmo com tantos disparos de fuzil dados pelos assassinos, o que levou um motorista de aplicativo à morte – ele estava no lugar errado, na hora errada.
O detalhe é que os PMs estavam de folga e faziam um “bico” como “segurança” de um sujeito que deveria estar sob vigilância do Estado.
O caso é preocupante por trazer à tona, à luz do dia, o profundo vínculo de agentes das forças públicas com o crime organizado.
Afinal, como militares do Estado faziam a segurança particular de um bandido que estava incriminando uma série de policiais civis por envolvimento com o PCC?
No dia do segundo turno da eleição municipal, o governador Tarcísio de Freitas quis demonstrar intimidade com as informações relativas ao PCC, cometendo crimes e o erro estratégico de dar importância a uma organização criminosa e sua suposta influência.
O curioso é que o governador Tarcísio de Freitas sabe em quem o PCC vota, mas não sabe quem o PCC mata nem com quem está envolvido. Tarcísio é seletivo ou incompetente, é machão com moradores de comunidades carentes, que morrem às centenas, e tchutchuca com o PCC.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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