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Em entrevista à Folha de S. Paulo, mesmo reconhecendo o risco de avanço da extrema-direita, o deputado Guilherme Boulos faz uma espécie de mea culpa ao dizer que a esquerda não deve se mover ao centro, o que seria, segundo ele, um “suicídio histórico”.
Por outro lado, ao falar da sua saída do PCdoB após 25 anos, a ex-deputada Manoela D’Ávila defende a manutenção da aliança centrista que levou Lula a derrotar a nazifascismo em 2022, de forma a assegurar a manutenção da democracia no País.
O risco extremista de direita cresceu muito com a vitória de Donald Trump nos EUA. O que analistas consideram a maior democracia do mundo, exemplo de capitalismo em prol da sociedade, dá mostras de amor ao autoritarismo.
Além do perfil conservador do norte-americano, especialmente nas zonas rurais, o resultado eleitoral mostra que Brasil e EUA têm um problema em comum.
Assim como Lula, Joe Biden não conseguiu fazer com que a melhora da economia rendesse apoio popular. As versões maliciosas e falsas da extrema-direita predominaram.
O resultado nos EUA impõe a necessidade de união de forças democráticas em todo o mundo por revelar a capacidade de mobilização da extrema-direita.
O discurso adotado por Trump na campanha eleitoral e após a vitória é repleto de chavões repetidos por extremistas em várias partes do planeta, reforçando a ideia de que esse movimento desavergonhado com mentiras e falsidades fará todos os esforços para ser normalizado.
Democracias que não se unirem vão cair.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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