//FERNANDO PESCIOTTA// Escritório do crime



É revelador o silêncio do governador Tarcísio de Freitas diante da notícia do ato terrorista do seu grupo. Dizer que não sabia poderia parecer hipócrita e para não sujar a barra, ele opta pelo silêncio, de olho em 2026, já que a Justiça Eleitoral foi ágil e  tirou o terrorista de futuras disputas eleitorais, ao contrário dos EUA, que deixaram Trump voltar.

O Brasil agora pode dar outro exemplo para o mundo de como colocar os extremistas no seu devido lugar com o cerco aos responsáveis pelo gravíssimo caso de tentativa de assassinato de Lula, seu vice, Geraldo Alckmin, e do então presidente da corte eleitoral, Alexandre de Moraes, que seria “explodido”.

Conforme o relatório da Polícia Federal é destrinchado, mais se conclui que todo o alto escalão do então governo liderava a iniciativa terrorista. O general apontado como operador do plano era useiro e vezeiro do Palácio da Alvorada, onde o chefe se escondia enquanto tramava o golpe.

O chefe da segurança do governo, general Heleno, e o candidato a vice na tentativa de reeleição, general Braga Neto, comandavam o escritório do crime.

Mas é sempre bom lembrar que erva daninha sempre pode brotar de novo. Além de trancafiar todos os terroristas, é preciso fazer a lição de casa, entregando melhoras para a população e sabendo comunicar isso ao cidadão.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com



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