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Em meados de 2023, poucos meses após a posse do presidente Lula, a chamada “grande” imprensa brasileira intensificou os disparos contra o governo, seguindo a vontade do mercado financeiro e a orientação de um empresariado que sonha infantilmente com uma terceira via.
A estratégia aproxima a linha editorial dos veículos ao que tem de mais atrasado na política global, que são os pistolões da extrema-direita. Exemplo claro disso foi a provocação do jornal Folha de S. Paulo no último domingo, abrindo espaço para um artigo “assinado” pelo meliante golpista hipocritamente falar em democracia.
A provocação da Folha motivou gritarias e memes nas redes sociais. A expectativa é sobre a publicação de um artigo de Suzane Richthofen falando sobre cuidado com os pais.
A loucura da mídia não tem limites. A edição desta quarta-feira (13) de O Globo indica que o governo Lula teria desperdiçado milhões de vacinas.
Ao longo do texto, que é bem chato e forçado, é possível descobrir que a perda das doses se deve a vários fatores, incluindo o efeito da campanha negacionista do governo passado e as compras feitas erroneamente naquela gestão, entre outras questões.
Não se trata de censura, mas o que é certo, é certo, e o que é errado, é errado. Jornalismo deve trabalhar com fatos e edições honestas. Quero crer que tem havido uma mão pesada dos donos dos jornais.
Esses caras precisam lembrar que não são mais os únicos a formar opinião. A eleição de Trump nos EUA é demonstração clara de que podem estar dando um tiro no pé.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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