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Não há muito como fugir do fato de que São Paulo tem enorme influência na política brasileira, por ser o maior colégio eleitoral do País e por concentrar riquezas e poderosos.
Não é à toa que alienígenas desembarcam em São Paulo para concorrer a cargos eletivos. É o caso de Tarcísio de Freitas, que nunca morou no Estado, e de Pablo Boçal, que precisou de uma mansão emprestada por um advogado para dizer que tem residência na Capital.
Sendo assim, aconteça o que acontecer no domingo, Bolsonaro é o maior perdedor dessa eleição.
Se a disputa do segundo turno for Guilherme Boulos contra Ricardo Nunes, não será por mérito do miliciano, que não se engajou na campanha do prefeito e tem ódio de Boulos.
A entrada de Boçal em qualquer cenário representará uma derrota ainda maior para o miliciano. Afinal, o meliante alcançará, desgraçadamente, um status que colocará Bolsonaro em segundo plano na extrema-direita. Seu prestígio vai desaparecer e ninguém ligará para livrá-lo da cadeia.
Fica a torcida para que em outras cidades o eleitor também dê sinais de que preza a civilização e busca uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária.
Bom voto.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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