//POLÍTICA// Câmara vota projetos sobre violência doméstica e preservação da história de Serra Negra
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Contrariados por decisões da Justiça brasileira em defesa da democracia, especialmente pelo ministro Alexandre de Moraes, escalado pelo STF para analisar processos contra baderneiros e golpistas, além de à época estar à frente do TSE, parlamentares de extrema-direita reagiram no Congresso, onde tramita um pacote de medidas para cercear a Corte.
Após aprovação no Senado, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, presidida por uma deputada do PL ligada ao coiso, deu andamento a dois projetos de lei e duas propostas de emenda constitucional contra o STF.
O pacote inclui acabar com as decisões monocráticas e permitir o fácil afastamento de um ministro da Corte.
Essa cambada de golpistas não aceita decisões da Justiça, por óbvio. Se fosse diferente, não brigava contra a democracia. No fundo, são mimados, mandões, autoritários, selvagens, racistas e escravagistas, como vimos em diversos exemplos que continuamente vêm à tona.
Ministros do STF demonstram contrariedade com a pauta da extrema-direita. Em conversas reservadas, dizem que as medidas violam a Constituição por limitar o acesso dos cidadãos à Justiça.
O avanço do pacote conta com o apoio dos presidentes da Câmara e do Senado, que querem governar sozinhos. Pela vitória alcançada nas urnas com as emendas parlamentares, ganham força para invadir uma área que não é deles.
Ao reclamarem da suposta interferência do Judiciário, interferem no equilíbrio entre os Poderes.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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