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Arrumar a casa totalmente zoneada deixada pelos bandidos está dando trabalho, mas passada quase metade de seu terceiro mandato presidencial, Lula está voltando a fazer o que faz melhor: costuras políticas – por sinal, que o ajudaram a derrotar o nazifascismo.
Após se reunir com agentes do grande capital em Nova York, o que rendeu melhora na classificação de risco da dívida brasileira, Lula intensificou as conversas para ter maior peso nas decisões do Congresso a partir de 2025, amarrou apoio de parlamentares evangélicos que estavam com o coiso e nesta quarta-feira deve receber os donos dos principais bancos brasileiros para amarrar uma estratégia que será importante para 2026.
A conversa com os banqueiros visa uma série de arranjos, a começar pela previsão de taxação de milionários, o que vai atingi-los, passando pela alternativa às bets e, principalmente, a organização de um discurso que desfaça a elevadíssima especulação que tem sido alimentada pelo mercado financeiro, com pesado custo para as contas públicas.
Paralelamente, a equipe econômica avança na elaboração de propostas para cortar custos sem atingir a área social e a valorização do salário mínimo, com consequente preservação da aposentadoria. No pacote está o corte dos supersalários no setor público, que são ilegais, inclusive.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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