//FERNANDO PESCIOTTA// Demagogia na eleição

A eleição municipal se aproxima com o Brasil ainda vivendo um clima difícil criado pelos inimigos da estabilidade. Ao mesmo tempo em que coloca fogo literalmente no País, a oposição cria um ambiente beligerante, provocativo, na tentativa de parecer disruptiva.

O comportamento de gente estranha no debate do último domingo em São Paulo evidencia a ideia de transgredir para aparecer.

É nesse contexto que a vida segue e o governo Lula precisa tomar decisões importantes. Uma delas é sobre o saque-aniversário do Fundo de Garantia. Criada na pandemia, à época poderia fazer algum sentido, mas o governo miliciano contava também com essa aberração para tentar fraudar a eleição de 2018.

O saque-aniversário do FGTS ou a possibilidade de adiantar a retirada via empréstimo bancário desmonta toda a razão de ser do fundo, que visa, prioritariamente, dar proteção ao trabalhador e financiar iniciativas especialmente na construção da casa própria.

A brincadeira já custou ao menos R$ 68 bilhões, dinheiro que migrou do financiamento habitacional para o consumo em bar e restaurante, como reclamam empresas do setor imobiliário.

A manutenção do saque foi mais uma demagogia eleitoral, digna de quem adota discursos em defesa da liberdade ao mesmo tempo que persegue quem não é cristão ou quem defende o direito ao aborto.

Cuidado com o s eu voto, tem muito libertador que não passa de ditadorzinho pronto para te enganar

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com