//FERNANDO PESCIOTTA// Classificação de risco eleitoral



Depois das cadeiradas, os murros. Enquanto a baixaria reina entre sempre os mesmos na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o ministro Fernando Haddad se movimenta em Nova York para tentar melhorar a imagem do Brasil.

Neste início de semana, ele se reuniu com representantes de duas agências internacionais de classificação de risco, S&P e Moody’s, para reiterar os esforços do governo para colocar as contas públicas em ordem.

Haddad reforçou um discurso que o viés político não permite encontrar eco no mercado financeiro da Faria Lima, mas que é bem recebido globalmente. Lembrou que as despesas do governo estão dentro da regra do arcabouço fiscal, o que é um ponto a favor do Brasil para reconquistar o grau de investimento de agências de rating.

A expectativa do presidente Lula, revelou o ministro, é de alcançar a melhor classificação possível até o final do mandato, em 2026. Segundo Haddad, melhoras já devem ser alcançadas em 2025.

Será oportuno o Brasil alcançar a classificação de investimento, que ajudará muito na campanha presidencial, na qual, pelo que se assiste em São Paulo, haverá estrondoso esforço para que reine a baixaria.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com



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