- Gerar link
- Outros aplicativos
- Gerar link
- Outros aplicativos
Sempre pregando ética e comportamento profissional, o jornal Folha de S. Paulo mais uma vez segue o rigor do ditado segundo o qual você deve fazer o que eu digo e não o que eu faço.
Esse vazamento de supostas conversas do ministro Alexandre de Moraes, do STF, com auxiliares, é no mínimo estranho. O jornal não esclarece como conseguiu acessar grupos privados no WhatsApp.
Uma indicação é o fato de que Glenn Greenwald assina a “reportagem”. Trata-se de um sujeito controverso, que já esteve intricado com o The Intercept, brigou, voltou atrás, foi de novo. Segue o mesmo roteiro na relação com teses e pessoas.
Como não raro, a edição da Folha é forçada. Não fosse o dono do jornal um banqueiro, o mesmo dono do PagBank e do PagSeguro, poderia achar que se tratava de mais um equívoco jornalístico. Mas, claro, tem interesse de grana por trás dessa edição no mínimo estranha.
Não tenho competência para analisar juridicamente a “denúncia”, mas parece que os argumentos apresentados pelo ministro são plausíveis.
Para além da questão legal, a dúvida é sobre o interesse do jornal em querer descortinar uma questão vencida em favor da democracia brasileira.
---------------------------------------------
Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
- Gerar link
- Outros aplicativos
Comentários
Postar um comentário
Os comentários são bem-vindos. Não serão aceitos, porém, comentários anônimos. Todos serão moderados. E não serão publicados os que estimulem o preconceito de qualquer espécie, ofendam, injuriem ou difamem quem quer que seja, contenham acusações improcedentes, preguem o ódio ou a violência.