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Nesta quinta-feira (8), a TV Bandeirantes realizou o primeiro debate entre candidatos a prefeito das principais cidades do País. Na maioria dos casos, tratou-se de um esforçado show de horrores para tentar atrair a atenção dos poucos telespectadores.
Em São Paulo, a esperada nacionalização não ocorreu. Ficou evidente que o atual prefeito será o alvo prioritário dos demais candidatos, o que não será nada difícil dada a péssima gestão e a nulidade do alcaide.
Além do também claro isolamento de Tabata Amaral, sempre sem sal, o debate expôs o que muita gente já sabe: Pablo Marçal beira o banditismo. Ele usou ataques pessoais para caracterizar sua agressividade e se descontrolou em diferentes momentos. Sua eleição seria o maior desastre para a cidade de São Paulo.
No Rio de Janeiro, a milícia se organizou em torno do bolsonarismo. Fica evidente que a organização criminosa ficará unida para combater a legalidade. Não que o prefeito Eduardo Paz seja um exemplo de correção e caráter, mas diante do lixo bolsonarista, parece um estadista.
A melhor imagem do conjunto da obra desta quinta-feira talvez seja de Teresina, onde o prefeito Dr. Pessoa agrediu o candidato do PSOL, Francinaldo Leão. Pessoa não gostou de ser perguntado sobre as péssimas condições do serviço de saúde na cidade e respondeu com uma cabeçada no rosto do adversário.
Os debates evidenciam a pobreza de ideias e estratégias ultrapassadas. É importante o eleitor saber diferenciar quem tem boas propostas e está de fato interessado em fazer o melhor pela comunidade daqueles que estão de olho no cargo para fazer negócios.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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