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O sistema financeiro brasileiro tem observado uma queda constante dos pagamentos em atraso. A inadimplência, aquela com atrasos de mais de 90 dias, recuou para 3,2% neste ano, após o estouro trazido pela pandemia.
Com os calotes sob controle e aumento real da renda, os bancos aceleraram a concessão de crédito, colocando mais dinheiro em circulação no País.
Com o baixo desemprego e a economia em condição melhor do que o esperado pela maioria dos economistas do mercado financeiro, os balanços dos maiores bancos mostram melhora na demanda e na qualidade dos financiamentos.
Analistas reconhecem que o ano está sendo melhor do que o “esperado” para vários setores, e mais especificamente para o financeiro.
Um exemplo disso é o setor automobilístico, cujas vendas, embaladas pelo maior acesso ao crédito, cresceu vigorosos 12,6% em julho.
O problema é que para a parcela ortodoxa e conservadora dos economistas, que infelizmente é a maioria, esse desempenho aquecido da economia e do mercado de trabalho reforça as projeções de PIB mais robusto, mas embute alerta para possível impacto na inflação.
Com isso, sinalizam que não será surpresa se o Banco Central vier a elevar os juros, estragando a festa de milhões de consumidores.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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