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Conhecido como uma das principais escolas e centro de estudos econômicos do País, frequentado por uma elite que paga muito caro para ter um diploma dali, o Insper fez um estudo para comprovar o que muita gente já sabe: parte dos parlamentares brasileiros vive de uma anomalia.
De acordo com o estudo sobre o sistema orçamentário em 42 países da OCDE, a gestão do Orçamento pelo Congresso por meio de emendas parlamentares, como tem ocorrido no Brasil, foge completamente ao padrão. É uma anomalia.
O normal é a gestão exercida pelo Executivo, com baixo valor a cargo do Parlamento. Óbvio.
É mais um indicativo de que está correta a decisão tomada pelo STF, de suspender o pagamento de emendas até que se dê transparência à destinação dos recursos, com possibilidade de monitoramento e fiscalização.
Pressionados pela urgência para tentar comprar votos nas eleições municipais com os recursos das emendas, deputados, principalmente do Centrão, agora querem intensificar as negociações para liberar o dinheiro.
O presidente Lula reafirmou o desejo de fechar um acordo com o Judiciário e o Legislativo e escalou os ministros Rui Costa e Jorge Messias para representar o governo na negociação.
Se soubéssemos eleger deputados melhores, mais normais, nada disso estaria acontecendo.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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