//FERNANDO PESCIOTTA// Avanço no combate à fome



Estudo de cinco agências da ONU mostra que 30,6 milhões de brasileiros deixaram de passar fome no ano passado. O levantamento indica, ainda, que 5,9 milhões deixaram a condição de insegurança alimentar severa.

Para o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, os dados da ONU significam uma queda “significativa” da fome no Brasil em 2023. Segundo ele, a queda foi até maior do que o esperado.

As perspectivas, acrescenta Dias, são positivas, com previsão de o País sair do mapa da fome até o final de 2026.

Com essa experiência, que se junta ao histórico das gestões petistas desde 2003, o presidente Lula lançou uma iniciativa batizada de Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, visando erradicar a extrema pobreza no planeta.

Esse programa deverá custar US$ 2 milhões a US$ 3 milhões por ano até 2030 e terá sedes em Brasília e Roma, onde fica a FAO. E o Brasil está disposto a custear metade disso, num total de US$ 9 milhões a US$ 10 milhões no período.

Para o ministro Fernando Haddad, a taxação de 2% sobre a fortuna dos super-ricos do mundo seria suficiente para financiar o combate à fome e à pobreza globalmente.

Essa cobrança de imposto renderia US$ 200 bilhões a US$ 250 bilhões por ano, cinco vezes mais do que os dez maiores bancos multilaterais dedicaram ao enfrentamento à fome e à pobreza em 2022.

Rei de Minas – O governador Romeu Zema mandou à Assembleia Legislativa um projeto prevendo congelar o salário dos servidores públicos do Estado, para cortar despesas. Mas o salário dele teria aumento de 300%.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com



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