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A polêmica privatização da Sabesp passa a ser um caso de fracasso para o acionista majoritário, o governo de São Paulo sob a gestão de Tarcísio de Freitas, e um risco ainda maior para o contribuinte paulista e todos os usuários da empresa.
Encerrado o prazo de registro de interessados, apenas uma empresa se manifestou, a Equatorial Energia.
O processo é tão ruim e sem transparência que só se sabe desse fracasso por fontes ouvidas pela imprensa – o Estado deve fazer o anúncio nesta sexta-feira (28), quando todo mundo já sabe.
O que o mercado sinaliza é que a Sabesp privatizada nos moldes de Tarcísio será uma empresa inviável.
Segundo agentes do mercado, os possíveis interessados no negócio fizeram pesadas críticas à modelagem, embora Tarcísio tente tanto agradar ao mercado financeiro para viabilizar sua candidatura a presidente.
O fato é que tendo apenas um interessado, o preço será baixo, trazendo pouco retorno ao contribuinte paulista. Além disso, a falta de concorrência pode fazer com que o vencedor não seja necessariamente o melhor gestor e operador de um serviço essencial.
A Equatorial é uma empresa de distribuição de energia em Estados menores, sem a experiência necessária para garantir um bom serviço no fornecimento de água aos paulistas e no eficiente e avançado tratamento de esgoto.
Se de fato pensasse nas pessoas, no contribuinte, o efetivo dono da Sabesp, Tarcísio cancelaria esse processo. Se insistir nesse fracasso, será por irresponsabilidade ou interesses nada republicanos.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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