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O ministro Fernando Haddad fez um gesto público para acabar com as fofocas e evitou polemizar em torno da ata da última reunião do Copom. Parece ter optado por despolitizar a discussão porque sabe que janeiro está logo ali, e então poderá desfrutar de uma gestão mais amigável no Banco Central.
Logo depois, o diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, indicado por Haddad, para também abaixar o tom politizado, reforçou a ideia de unicidade no BC. Mas adotou um discurso mais pró-mercado, indicando que a taxa básica de juros deve mesmo ficar mais alta do que o desejado pelo governo. Aí deu ruim.
Foi o suficiente para irritar a Fazenda. Nesta quinta-feira (16), o secretário de Política Econômica do ministério, Guilherme Mello, aproveitou uma entrevista sobre tendências para voltar a cobrar uma redução mais forte dos juros para fazer a economia andar com mais vigor e velocidade.
Segundo Mello, há “bastante espaço para diminuir a Selic e ainda assim permanecer em nível restritivo”. Ele calcula a taxa entre 8% e 9%, o que já seria uma paulada. Atualmente, a Selic está em 10,25% ao ano.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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