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O desastre no Rio Grande do Sul está servindo para mostrar o tamanho dos problemas provocados pelas mudanças climáticas, que por sua vez ocorrem devido exclusivamente à ação do homem. Resta saber até onde vai a intenção de mudar o comportamento.
Como salienta a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a tragédia serve de alerta para o desequilíbrio do clima. O episódio, diz, é uma “pedagogia altamente dolorosa” para o País. Ela sugere criar uma “UTI climática”.
A crise ocorre em um dos lugares mais negacionistas do País e acaba afetando a economia como um todo. Junto com o calor fora de época, o prejuízo é enorme para empresas e pessoas.
Algumas redes de supermercados, como o Pão de Açúcar, estão impondo limites de compras de itens como feijão, arroz, óleo e leite.
No varejo de moda, o problema é também a falta de saída de produtos voltados ao inverno, que não chega.
Enquanto isso, suas senhorias do Congresso desperdiçam dinheiro. Eles definem o destino de 56% da verba discricionária do Ministério da Integração, de R$ 4,6 bilhões, mas direcionam as emendas para tratores e obras de pavimentação em redutos eleitorais. Nada para prevenção e contenção.
De novo, está aí a importância do voto nas casas legislativas, da Câmara Municipal ao Senado. De recursos mal aplicados a comportamentos negacionistas se faz a crise climática.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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