Em meio a críticas de uma mídia atrelada à oposição e de setores do mercado financeiro, o governo Lula teve na véspera do Dia do Trabalhador mais uma boa notícia: a agência de classificação de riscos Moody’s melhorou a perspectiva do rating do Brasil.
Em seu primeiro movimento desde 2018, a Moody’s segue a mesma decisão de outras agências de classificação de riscos globais, como Fitch e Standart & Poor’s.
Pode parecer uma bobagem para o nosso cotidiano, mas uma decisão de agência com credibilidade no mercado global significa maior confiança no País e menor custo do investimento que o capital internacional possa fazer no Brasil. Na ponta, representa mais renda e emprego.
O ministro Fernando Haddad comemorou a decisão, principalmente pelo fato de a Moody’s ter citado expectativas positivas para o crescimento econômico e pela consolidação do cenário fiscal.
Na contramão, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a se revelar “preocupado” com a “surpresa” do baixo desemprego no primeiro trimestre. Segundo ele, isso pode motivar mais inflação.
Apesar dessa ortodoxia “by the book”, emprego e renda impulsionam o PIB e favorecem o crescimento, o que se reflete nas percepções globais a exemplo das agências de classificação de risco.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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