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Liderados por Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, parlamentares do Centrão estão em pé de guerra com todo mundo. Odeiam o STF e querem que o governo vá para o inferno.
Desde que assumiram as rédeas no fraquíssimo governo do miliciano, esses deputados e senadores passaram a achar que são os donos do Brasil. Não aceitam nem serem fiscalizados.
A mais recente queixa dessa gangue é contra uma portaria do governo com regras para a partilha de emendas parlamentares. Há discussão para derrubá-la.
A portaria determina que ministérios e órgãos do governo informem à Secretaria de Relações Institucionais, sob o guarda-chuva do ministro Alexandre Padilha, os pedidos feitos pelo Congresso para a liberação das emendas parlamentares.
É uma questão de controle, necessário em qualquer empresa e indispensável na gestão de recursos públicos. É dinheiro do cidadão. Os mimadinhos não aceitam, por entenderem que se trata de fiscalização. Querem o dinheiro sem que ninguém saiba para que ou para onde.
Ao longo da quarta-feira (17), líderes de partidos aliados do governo entraram em campo pressionando Arthur Lira, que ameaça um “pacote de maldades” contra o Planalto. A reação o fez puxar o freio de mão, mas de gente como Lira não se pode esperar boa coisa nunca.
Mais uma vez, fica evidente a importância do voto para as casas legislativas. A eleição para a Câmara Municipal está aí, é preciso muita atenção nesse voto para não criar centrões por aí.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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