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Há muitos anos acompanho pesquisas qualitativas com consumidores de informação para tentar conhecer com o máximo de detalhes possíveis como as pessoas enxergam as notícias e como reagem a elas. Desde o início ficou claro que as notícias negativas são consideradas muito mais impactantes do que as positivas.
Agora, leio que acadêmicos dos EUA e da Europa se juntaram num estudo que chegou à mesma conclusão. Descobriram a pólvora.
Imediatamente relacionei a “descoberta” à decisão do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, de fechar o cerco contra a Enel, a pior empresa do Brasil. O ministro pediu à Aneel providências contra o péssimo serviço prestado pela empresa, incluindo a possibilidade de cortar o contrato de concessão.
Para alguns analistas do setor, a medida é política e visa dar resposta à perda de popularidade do presidente Lula.
Essa reação do setor mostra que notícia ruim pode ser boa. A Enel acumula um caminhão de denúncias de péssimo serviço prestado ao consumidor num setor essencial e sem concorrência e tem quem a defenda. Recentemente, deixou parte do centro da Capital quatro dias sem luz, incluindo a superpopular rua de comércio 25 de Março.
Puxa sacos do setor à parte, a imagem da Enel é péssima, assim como seu trabalho, exatamente porque notícia ruim pega mais do que dengue.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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