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Poucas horas após a aprovação no Congresso, o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou a lei que pode significar o fim do TikTok no país.
Nos EUA, apoiadores do Partido Democrata e extremistas de direita que tentaram dar um golpe em favor de Donald Trump se uniram para proibir que uma plataforma “chinesa” opere no país.
A aprovação, diga-se, foi no mesmo Congresso que pressionou pela repressão a manifestantes pró-Palestina nas universidades, que acabaram presos, sob a falsa alegação de tratar-se de antissemitismo.
A dona do TikTok, a ByteDance, tem 270 dias para encontrar um comprador das operações da plataforma. Shou Zi Chew, presidente-executivo do TikTok, disse que vai recorrer por considerar a lei inconstitucional. “A proibição devastaria 7 milhões de empresas e silenciaria 170 milhões de americanos”, disse.
É engraçado observar que o país da liberdade e das oportunidades rejeite uma rede social de tamanha abrangência pelo fato de ser chinesa, o que representa um “perigo comunista”.
Essa é uma coisa que sempre chocou nos EUA: tudo é permitido, desde que o Estado concorde com o que eu falo ou penso.
É o modelo de liberdade invocado pela extrema-direita no Brasil. Tudo é permitido, desde que seja a favor deles. Do contrário, é mera narrativa destrutiva.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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