//POLÍTICA// Câmara vota projetos sobre violência doméstica e preservação da história de Serra Negra
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A despeito das previsões pessimistas e muitos poréns nas análises de economistas do mercado financeiro, os dados reais da economia sob Lula continuam positivos.
Em seu primeiro ano de mandato, a taxa de desemprego recuou a 7,8% na média anual, a menor taxa desde 2014. O resultado representa queda de 1,8 ponto porcentual ante 2022.
Como de hábito, analistas indicam a parte vazia do copo, salientando que a taxa de ocupação, mesmo tendo aumentado 0,2 ponto porcentual, para 62,2%, ainda fica abaixo do nível pré-pandemia, de 63,4%.
Aqui, o que se esquece é que desde então o mundo mudou, muita gente atendeu aos conselhos do então governo, de empreender, e adquiriu nova cultura. As bases para as análises também precisam mudar.
Para quem está o mercado de trabalho, a renda média real teve alta de 7,2%, para R$ 2.979,00. É a maior variação anual detectada pela Pnad desde 2012. Em dezembro, após alta de 0,8%, a renda média passou a R$ 3.032.
Adriana Beringuy, pesquisadora do IBGE responsável pelo levantamento, nega que a expansão possa ser creditada à base de comparação fraca. Se deve a crescimentos importantes da população ocupada e dos trabalhadores com carteira assinada, explica. Os formalizados, lembra, ganham mais do que os informais, provocando impacto positivo na renda média como um todo.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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