//POLÍTICA// Câmara vota projetos sobre violência doméstica e preservação da história de Serra Negra
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Com o aumento do salário mínimo que entrou em vigor dia 1º, muita gente que estava isenta do pagamento do Imposto de Renda na Fonte passou a ter o tributo descontado.
Para refazer a justiça fiscal, o presidente Lula concordou em atualizar a tabela para voltar a isentar milhões de trabalhadores. Ao anunciar a medida, Lula repetiu que tem compromisso de, até o fim do mandato, isentar todos os trabalhadores com renda mensal de até R$ 5 mil.
Lula voltou a dizer também que é preciso rever a lógica perversa ainda existe no País, onde os milionários que vivem de renda não pagam imposto e quem vive com o dinheiro contado do salário baixo arcar com os custos fiscais.
Para isso, além da boa vontade do governo, Lula precisará de apoio do Congresso, e a julgar pela cizânia estimulada pela imprensa, ficará cada vez mais difícil.
Nesta terça-feira (23), o governo confirmou o veto a R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão no Orçamento de 2024, e parlamentares falam em derrubar o veto. Lula ainda se queixou do fato de até o ano passado o Congresso governar o País, numa alusão ao controle do Orçamento.
Pelo visto, a queda-de-braço vai continuar na volta do recesso parlamentar, no começo de fevereiro. O Centrão insiste no controle da articulação política do governo e quer derrubar Alexandre Padilha.
As apostas estão lançadas.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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