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Em sessão considerada histórica, o Senado aprovou, por 53 votos a 24 nos dois turnos, a proposta de reforma tributária. Chama atenção a contrariedade da extrema-direita, como o PL do genocida e o Podemos do governador Tarcísio de Freitas, que acabaram votando contra.
Essa oposição tacanha alegava que a mudança tributária traria aumento de impostos. Ela sabe que não é isso, mas repete a tática de sempre, de pregar fake news para o rebanho.
Na prática, o PL e outros abutres que estiverem no poder até o final do ano passado não queriam que ficasse explícito o quanto foram incompetentes por quatro anos, período em que nada construíram, e em menos de um ano Lula já aprovou tanto.
Apesar dos votos contrários dos reacionários da direita, após décadas de tentativas fracassadas o presidente Lula e o ministro Fernando Haddad costuraram um acordo para um texto que simplifica a cobrança de tributos, acaba com a guerra fiscal, busca atrair investimentos e deve promover o crescimento econômico.
Haddad reconhece que a proposta aprovada não é a ideal, mas a considera um grande avanço diante do caos tributário do País. “Estamos saindo de um sistema tributário nota 2 não para um sistema nota 10, mas que certamente merece nota 7,5 com louvor”, disse.
O texto aprovado ainda precisa voltar à Câmara, mas há um entendimento para que a tramitação seja agilizada para a promulgação ainda neste ano.
A reforma simplifica os principais impostos e as contribuições incidentes sobre o consumo, o que, óbvio, implica mudanças para o consumidor, empresas e agentes públicos.
Diversos produtos, especialmente aqueles voltados à baixa renda, como a cesta básica e alguns medicamentos, terão impostos zerados.
Trata-se, sem dúvida, de uma vitória do governo Lula, com benefícios para a economia como um todo, mas principalmente para os menos favorecidos.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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