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A expectativa da semana gira em torno dos efeitos da desastrosa vitória de Javier Milei na Argentina. A primeira dúvida de analistas é qual Milei vai assumir, o ultrarradical da campanha ou o menos idiota da reta final.
A indicação, de qualquer forma, é de ruptura. Logo após confirmado o resultado das urnas, Milei ratificou sua megalomania e confirmou que fará mudanças drásticas a partir do dia 10 de dezembro, quando toma posse, sem gradualismos principalmente na economia.
Seu plano econômico ainda não está claro e ele terá pouco tempo para aplicá-lo, sem margem de erro. Os riscos são enormes e os próximos seis meses serão decisivos, segundo análises da mídia brasileira.
Para o Brasil, o maior risco é o Mercosul, pois o lunático prometeu romper com o bloco. Especialistas e exportadores para a Argentina, porém, não acreditam numa ruptura por causa da importância desse comércio para a economia do país. Mas reconhecem que caso isso ocorra, o Mercosul fica inviabilizado.
As análises, entretanto, são feitas sob a ótica de alguém ponderado, de bom senso, o que não é o caso de Milei.
Sua vitória deve servir de exemplo a todos que ao redor de Lula tentam inventar moda. O lunático só ganhou a eleição porque a economia argentina está um caco de dar pena.
A sorte de Lula é contar com alguém com os pés no chão, como Fernando Haddad, que sabe muito bem que uma economia em ordem é a melhor defesa contra radicalismos e sandices.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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