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O Alto da Serra está morto. Estrangulado lentamente pelas concessões "sem fins lucrativos" do prefeito Elmir Chedid, tem um espírito que observa diariamente a cidade lá de cima, questionando em qual momento do tempo o dinheiro nos dominou.
Nosso maior patrimônio natural é habitado pelo Espaço Santa Rosa, uma iniciativa comercial que consiste em contêineres alimentícios de caráter gourmet. De sexta-feira a domingo, recebe turistas que, repetitivamente, consomem hambúrgueres, nuggets, batatas fritas e Coca-Cola, e no ritmo da música do Espaço Santa Rosa, jogam ao vento guardanapos, pratos e copos plásticos, que poluem a nossa mata. Estes turistas, buzinando ao descer, aguardam em média 20 minutos no trânsito.
Os comerciantes dos bares não gourmets possuem projeto de reciclagem das latas de alumínio que recolhem voluntariamente, com o objetivo de gerar renda para preservar o espaço. É fato que estão promovendo atualmente a preservação ambiental. Os grandes empreendedores do Espaço Santa Rosa possuem projetos de oficinas de pipa, educação ambiental e captação de alimentos, previstos para acontecer no dia de Santa Rosa, em agosto de 2024. É uma ótima iniciativa pontual, que alinha marketing e transformação social, e irá ocorrer em um ano.
Outra parte do Alto da Serra é ocupado pelo Clube de Voo Livre, que oferece a um custo de aproximadamente R$ 200/pessoa, a prática do esporte radical. O desejo do Clube é trazer a etapa do Campeonato Estadual para cá, atraindo mais turistas. Uma grande oportunidade de renovar sua concessão e o uso do maior patrimônio natural da cidade.
O Voo Livre é também considerado um patrimônio cultural e imaterial. O preço dos equipamentos para iniciar no esporte gira em torno de R$ 15.000. É necessário curso avançado para a prática, seja individual ou como instrutor.
A conformação física e geográfica atual do Alto da Serra é consequência das escolhas políticas, das secretarias de Turismo e Meio Ambiente e Diretoria de Cultura de Serra Negra. E também das atitudes individuais dos serranos. Lembremos de nossa história e a utilizemos como comparação construtiva: a dinâmica esportiva e comercial da Serra Negra atual se deve, exclusivamente, à descoberta das águas medicinais em conjunto com seu potencial natural, em 1930.
Deus zela por
nós, serranos.
Descanse em paz, Alto.
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Lucas Campos Patrício é arquiteto urbanista e empreendedor.
Contato: lucascampospatricio@gmail.com
(47) 988935377
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Comentários
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Nao entendi a narrativa, quer desqualifica o alto da serra e o espaço santa rosa e enaltecer as águas termicas de serra negra que nunca funcionou sem contar que serra negra e uma cidade turistica e temos que viver de alguma renda ficaria melhor consentizar os comerciantes sobre os papeis jogado ao vento é como se no centro abarrotado de turistas não tivesse esse problema de uma voltinha no centro antes da limpeza da prefeitura ai vc vem dar sua opinião
ResponderExcluirPeço que esse jornal va conhecer as duas partes da história e a segunda matéria sobre o alto da serra na conseção do vôo livre foi falado que tem um público extraordinário e isso nao e verdade nao tem nem vagas para esse tanto de carros se ficar só uma versão sem apurar os fatos e fake e essa narrativas destroem as famílias que trabalham lá
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