- Gerar link
- Outros aplicativos
- Gerar link
- Outros aplicativos
O conflito aberto no fim de semana em Israel atrai críticas do mundo diplomático ao “terrorismo” do Hamas. Analistas internacionais, porém, consideram que há algo mais profundo a ser considerado.
Além de uma absurda falha no sistema de inteligência de Israel, do qual o país sempre se orgulhou, os ataques partidos da minúscula, fragilizada e empobrecida Faixa de Gaza são vistos também como resultado de uma política de absoluta opressão adotada pelo governo de Benjamin Netanyahu, que está no poder desde o começo da década, com hiato de um ano.
Trata-se do maior e mais mortal ataque contra o Estado judeu, criado em 1948, e ironicamente partido de um território do qual ninguém imaginava. Para alguns, é o 11 de setembro de Israel.
A reação israelense promete ser brutal, com apoio das maiores potências globais, mas o conflito não deixa de expor ao mundo a necessidade de se buscar efetiva solução para os palestinos.
Essa possibilidade estava ficando cada vez distante com o governo Netanyahu, que sempre foi de direita, contrário ao diálogo, mas que nos últimos anos pendeu para um extremismo ainda mais radical.
O Hamas deverá pagar a conta, com um provável afastamento do poder em Gaza e a condenação global, classificado de extremista e terrorista, o que não afasta a necessidade de se olhar para as aflições dos palestinos.
Só oprimir nunca foi solução para nada, e no caso de Netanyahu, amigo e exemplo do miliciano que estava no Planalto, fica claro que a extrema-direita no poder só pode resultar em desgraça.
-----------------------------------------------------
Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
- Gerar link
- Outros aplicativos
Comentários
Postar um comentário
Os comentários são bem-vindos. Não serão aceitos, porém, comentários anônimos. Todos serão moderados. E não serão publicados os que estimulem o preconceito de qualquer espécie, ofendam, injuriem ou difamem quem quer que seja, contenham acusações improcedentes, preguem o ódio ou a violência.