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Foto: Lula Marques/Agência Brasil |
Parte relevante da imprensa brasileira tem demonstrado contrariedade com a conclusão dos trabalhos da CPMI do 8 de Janeiro. Análises expõem críticas à “pouca profundidade” das investigações, à ausência de depoimentos de golpistas e ao baixo potencial político da comissão.
Esse pessimismo com o desfecho do caso pode, porém, se frustrar. Outras análises dão conta de um relatório final bem amarrado, explicitando um contexto importante para apontar responsabilidades e culpados.
Aprovado por ampla maioria do colegiado, esse relatório final é uma grande derrota do grupo golpista. O texto sugere o indiciamento do chefe da quadrilha e de generais graúdos na gestão passada, gente que zombou da democracia e, consequentemente, da população, dilapidou o patrimônio público, atacou as instituições e o Estado Democrático de Direito.
Ao sugerir o indiciamento dessa milícia, a CPMI dá ainda mais importância para a escolha do próximo procurador-geral da República, a quem caberá dar continuidade ao processo. O futuro PGR terá de aprofundar as investigações para juntar provas, tornar réu esse bando de corruptos golpistas e levá-los à cadeia.
A escolha do chefe do Ministério Público está nas mãos do presidente Lula e motiva lobbies de todas as partes. Do ponto de vista político, e como sinalização para o processo eleitoral de 2026, a decisão de Lula passa a ser mais relevante até do que as escolhas que terá de fazer para o STF.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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