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O governador de São Paulo deixa a cada dia mais evidente que está traçando um perigoso e extremista projeto de poder alicerçado em duas frentes: ortodoxo-liberal (jabuticaba brasileira) na economia e extremamente conservador, beirando o nazismo, na educação.
A desistência do livro impresso a partir do 6º ano significa uma mudança muito mais profunda do que inicialmente se imaginava. Trata-se de um programa de concentração do conteúdo a ser levado a 1,3 milhão de alunos da rede pública estadual. Uma censura e um direcionamento do que essas crianças podem aprender.
Conteúdo próprio, não impresso, dispensando livros distribuídos pelo MEC, vai significar eliminar a autonomia dos professores na escolha do material a ser ministrado aos alunos.
Com a utilização de material digital apenas, o estudo fica praticamente restrito ao ambiente escolar, dada a escassez tecnológica da maioria das famílias, especialmente da baixa renda que é maioria na rede pública de ensino.
Com a exclusividade de acesso ao material didático no ambiente escolar, ficará mais fácil para o governo controlar e manipular a informação a ser levada aos alunos.
Essa intenção fica ainda mais clara pela determinação do governador para que os diretores de escolas assistam a pelo menos duas aulas por semana de cada professor.
Segundo a portaria publicada pelo Diário Oficial do dia 28 de julho, os diretores ainda terão de elaborar relatórios semanais para serem encaminhados à diretoria regional de ensino.
Uma fiscalização invasiva totalmente inapropriada que não foi vista nem à época da ditadura ou mesmo do governo do miliciano.
Tarcísio está montando uma SS nazista na rede pública de ensino.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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