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Na dura disputa com Tarcísio de Freitas para saber quem é mais extremista beirando o nazismo para herdar o eleitorado do miliciano, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, não tem poupado nossos olhos e ouvidos com tantas sandices.
O mesmo sujeito que teve a cara de pau de dizer que não estava cobrando impostos de seu melhor amigo e financiador de campanha por temer ser “questionado na Justiça”, agora prega a segregação brasileira.
Falando ao pasquim de direita, Zema defendeu a criação de um bloco Sul-Sudeste para “se defender das perdas econômicas” para o Norte-Nordeste. E pediu o enfrentamento aberto da direita contra a esquerda.
Por incrível que pareça, foi imediatamente apoiado pelo gaúcho Eduardo Leite, mas teve de enfrentar o repúdio da maioria do País. Seu vizinho de Estado, o capixaba Renato Casagrande criticou sua postura. Ainda não se ouviu um pio de Tarcísio, que deve estar se lamentando por não ser o autor da proposta fascista.
Para governadores do Nordeste e para o ministro da Justiça, Flávio Dino, a ideia defendida por Zema significa o “aprofundamento da lógica de País dividido”. A mesma lógica que deu alguma sobrevida ao inominável.
Com a ampla repercussão negativa, Zema recorreu às redes sociais para tentar se explicar, mas deixou claro que não quer a distribuição de renda, manteve a ideia de defender privilégios e ratificou o objetivo de ser o representante da extrema-direita em 2026.
Em tempo: Diante da montanha de críticas que recebeu, Tarcísio de Freitas voltou atrás no fim dos livros didáticos impressos, pero no mucho. Agora ele diz que os livros digitais terão versão impressa, mas mantém o conteúdo gerado por seu governo, o que é uma grande ameaça.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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