//FERNANDO PESCIOTTA// Linhas que se encontram



Duas frentes de investigação no País tendem a mostrar que o antigo governo tinha à frente um cleptomaníaco que visava dar um golpe de Estado para continuar roubando, Rolex de preferência. Roubava joias para enriquecer e pensava em dar um golpe para ninguém descobrir.

As duas investigações vão se encontrar em algum momento e provar a estratégia da milícia que estava no Planalto.

Dependente do poder público ao longo de toda sua vida, sem nunca ter arrumado um emprego como um cidadão qualquer, desses de prestar contas ao chefe, bater cartão, ter responsabilidades e ganhar mais dinheiro a depender de sua competência, o miliciano fez fortuna na vida pública roubando.

A investigação do caso das joias, segundo especialistas, caminha para a identificação de crimes como peculato e lavagem de dinheiro, tipificações que exigem regime fechado ou semiaberto.

Em outra frente, as investigações a cargo do STF e da Polícia Federal levaram à prisão de todo o comando da Polícia Militar do Distrito Federal por envolvimento na tentativa de golpe do 8 de Janeiro. Conversas em celulares dos comandantes mostram participação ativa para perpetuar o ladrãozinho no poder.

Na CPMI do 8 de Janeiro, parlamentares da base governistas buscam um acordo para votar nesta terça-feira (22) o pedido de retenção do passaporte do casal ladrãozinho. Quem já fugiu uma vez pode fugir de novo.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com

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