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A operação da Polícia Federal contra o esquema de venda de joias envolvendo militares próximos do miliciano pode mudar a configuração política em Brasília.
O caso eleva a pressão no Congresso contra a quadrilha. Parlamentares governistas coletam assinaturas para abrir uma CPI e recorreram ao STF pedindo a apreensão do passaporte e quebra de sigilos. Aliados do genocida estão apreensivos e admitem desgaste e indicam um afastamento, procurando outra liderança para a direita.
Segundo o jornal O Globo, as menções do ex-presidente nas redes sociais caíram a menos da metade do observado no início de abril, após a volta do refugo nos EUA. Perfis de políticos aliados se calaram. A única parlamentar que arriscou uma defesa foi Bia Kicis.
Outro levantamento, do UOL, indica que nenhuma das outras acusações contra, como o negacionismo na pandemia, a rachadinha ou a tentativa de golpe causou tanto estrago a sua imagem nas redes sociais como agora.
Talvez o capitão não seja totalmente abandonado, mas o medo de contaminação predomina e o apoio tende a cair ainda mais. Como disse na semana passada, o cerco vai se fechando.
Para além do ambiente político, o caso também reforça o despreparo dos militares brasileiros. Um general do Exército se prestar a contrabandear joias roubadas, como mero muambeiro, é revelador da péssima formação dessa gente, que se não fosse assim não se deixaria liderar por um miliciano chefe de quadrilha.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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