//FERNANDO PESCIOTTA// Escritório do crime



Investigações da Polícia Federal comprovam que o ex-ministro da Justiça (?) Anderson Torres e seu cupincha que estava à frente da SS apelidada de Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, mentiram desgraçadamente na CPI do 8 de Janeiro quando negaram ações criminosas em favor de um golpe de Estado e para tentar manipular a eleição presidencial.

A PF descobriu no celular da delegada federal Marília de Alencar, que era assessora de Torres, um mapa com locais de votação onde Lula havia vencido com mais de 75% dos votos no primeiro turno.

Esse mapa foi o tema de reunião com 49 agentes da PRF para discutir a operação que visava dificultar o deslocamento de eleitores do Nordeste no segundo turno.

Além dos crimes cometidos quando estava à frente da SS-PRF, Vasques estava agora mobilizando agentes para atrapalhar as investigações em curso. Além disso, vinha mapeando e pressionando servidores que pudessem depor contra ele.

Coordenador de Análise de Inteligência (?) da PRF nas eleições, Adiel Alcântara disse em mensagem de WhatsApp enviada a um subordinado que Vasques pediu “policiamento direcionado” no dia do segundo turno.

A organização dos serviços da polícia política do miliciano tinha como sede o gabinete do ministro da Justiça (?), em mais uma das centenas de demonstrações de que a gangue usava a estrutura de Estado como escritório do crime.

Vai se fechando o cerco ao chefe da quadrilha.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com

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